Lucas di Grassi foi o vencedor da primeira corrida de Fórmula E, o E-Prix de Pequim, em 2014, e é o piloto mais bem-sucedido da história do campeonato. Na temporada 2021/22, estará na ROKiT Venturi Racing, depois do término de uma parceria de sete anos com a equipe de Fórmula E da Audi.
Nascido em São Paulo em 1984, Lucas di Grassi foi o primeiro piloto a se comprometer com a categoria, tendo um papel fundamental no ABB FIA Formula E Championship ao lado do fundador e CEO da categoria, Alejandro Agag. Ele teve papel fundamental no desenvolvimento do carro protótipo original usado como prova de conceito para o Gen1, usado na primeira temporada, 2014/15, do campeonato. Em 2016, tornou-se o primeiro homem na história a dirigir um carro de corrida na camada de gelo do Ártico, quando assumiu um papel de destaque na incrível aventura do Projeto Gelo.
Começando sua carreira no automobilismo depois de pilotar karts na oficina de seu tio em Interlagos, di Grassi estreou nas competições de kart aos 10 anos. Depois disso, uma jornada ascendente pelos monopostos, bem como a vitória no prestigiado Grande Prêmio de Macau em 2005, o vice-campeonato geral da categoria GP2 e, em 2010, uma temporada na Fórmula 1 pela Virgin Racing. Em 2012, Lucas di Grassi se tornou piloto de fábrica da Audi, conquistando três pódios nas exaustivas 24 Horas de Le Mans, e se tornou o representante da marca desde então.
O brasileiro guiou pela Audi Sport ABT Schaeffler durante todo o tempo em que permaneceu na Fórmula E, terminando em terceiro na 1ª temporada, antes de perder o título de 2015/16 aos 45 do segundo tempo, para Nelson Piquet Jr. Mas deu certo na terceira vez, quando ele conseguiu superar uma diferença de 10 pontos e conquistar o campeonato de pilotos 2016/17 em Montreal.
Chegando à temporada 2017/18 como campeão, di Grassi mais uma vez superou as probabilidades e se recuperou, após um início de temporada difícil, acabando com o vice-campeonato, atrás de Jean-Eric Vergne, da TECHEETAH. Ele levou o campeonato até a última etapa na temporada 2018/19, cabeça a cabeça com Vergne pelo segundo ano consecutivo, assim como com Sebastian Buemi, da Nissan e.dams. Porém, nenhum deles conseguiu acabar com o domínio de Vergne, e di Grassi terminou a temporada em terceiro lugar.
Di Grassi foi um dos únicos três pilotos titulares a terminar todas as corridas em 2019/20, acabando em sexto na classificação de pilotos. Porém, seu ritmo de corrida e seu estilo combativo o fizeram evoluir mais do que qualquer piloto, com quase seis posições conquistadas por corrida. A classificação foi uma pedra no sapato para a Audi durante a 6ª temporada e limitou o brasileiro a duas idas ao pódio. Em 2020/21, di Grassi continua na Audi, ao volante do Audi e-tron FE07, primeiro carro da marca alemã com um novo trem de força projetado e fabricado internamente.
Quando está fora do circuito, o brasileiro é CEO do projeto autônomo de carros de corrida, Roborace, além de fundador e CEO de sua própria startup de bicicleta elétrica no Brasil. Di Grassi vive com a esposa e os filhos em Mônaco, a apenas 200 metros da linha de largada/chegada da famosa pista de corrida.
A corrida da Audi Sport ABT Schaeffler atual na Fórmula E terminou com uma vitória para o campeão de 2016/17, Lucas di Grassi, na casa da equipe, em Berlim. Uma dobradinha em Puebla foi outro grande momento, uma vez que di Grassi ficou em sétimo na classificação de pilotos.
Novos ares na 8ª temporada, em uma Silver Arrow 02 impulsionada por um trem de força campeão da Mercedes-EQ na ROKiT Venturi Racing. O "Sr. Fórmula E" sente uma propensão ao título número dois ao final do Gen2.